Projetos em andamento
- 2016 – Atual: MicroCloud: Bioaerossóis marinhos no Oceano Atlântico intertropicial_Projeto PIRATA.
Boias do Pirata estão ancoradas no fundo do Oceano Atlântico entre o Brasil e a África. Foto: Funceme
Descrição: A diversidade e abundância da microbiota presente nas matrizes da microcamada superficial oceânica (MCSO) e atmosfera sofre influência de diversos fatores. A interação microbiológica entre água/ar possui papel importante na regulação de processos oceanográficos e meteorológicos do planeta. Ainda são escassas as informações sobre a dinâmica e composição da microbiota presente nessas particulas formadas no ambiente oceânico. O objetivo geral desse projeto é a investigação da microbiota cultivável formadora dos bioaerossóis formados no Oceano Atlântico intertropical. Essa pesquisa faz parte do da rede “Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic (PIRATA).
Integrantes:
Oscarina Viana de Sousa – Coordenadora; Jade Oliveira Abreu; Fatima Cristiane Teles de Carvalho; Sandra Rebeca Oliveira Martins; Jamille da Silva Rabelo; Antonio Geraldo Ferreira; Isaias Farias da Câmara
- 2015 – Atual: Monitoramento e comparação de bactérias resistentes a antimicrobianos em áreas de atividade de carcinicultura marinha (Ceará-Brasil).
Imagem ilustrativa.
Integrantes:
- 2014 – Atual: Testes bioguiados para detecção de atividade antimicrobiana e aglutinante em substâncias extraídas de algas marinhas ocorrentes na costa do Ceará.
Imagem ilustrativa.
Descrição: Uma das formas de extrair valor econômico da biodiversidade é a a busca sistemática por organismos, genes, enzimas, compostos, processos e partes provenientes de seres vivos em geral (coletivamente chamados de recursos genéticos) que possam, eventualmente, levar ao desenvolvimento de um produto. É relevante para uma ampla gama de setores e atividades, incluindo biotecnologia, agricultura, nutrição, indústria farmacêutica e de cosméticos, biorremediação, saúde, entre outros e depende precisa de uma abordagem multidisciplinar. Nessa busca, a etapa de padronização e organização de organismos indicadores é fundamental para gerar resultados confiáveis e comparáveis. Pesquisas nessa linha contribuem para a prospecção de novos fármacos antibacterianos, podendo, portanto, concorrer para a mitigação do impacto gerado pela emergência de bactérias resistentes a antimicrobianos. Portanto o objetivo geral do projeto é investigar a bioatividade de extratos de macroalgas frente a bactérias Gram positivas e Gram negativas com perfil de multirresistência a antimicrobianos.
Integrantes:
Oscarina Viana de Sousa – Coordenadora; Silvana Saker Sampaio; Rosa Helena Rebouças; Giselle Cristina Silva; Daniel Rodrigues dos Santos; Fatima Cristiane Teles de Carvalho; Francisca Gleire Rodrigues de Menezes; Regine Helena Silva dos Fernandes Vieira; Daniel Barroso de Alencar; Rebeca Larangeira de Lima
Financiador:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Bolsa.
- 2014 – Atual: Caracterização e envolvimento da microbiota natural nos mecanismos de defesa de crustáceos e moluscos cultivados na costa brasileira.
Imagem ilustrativa.
Descrição: O projeto propõe a implementação de uma nova linha de pesquisa no Brasil que visa investigar os mecanismos moleculares envolvidos na interação entre o sistema imunológico de invertebrados marinhos de interesse em Aquicultura (camarões e ostras) e os microrganismos comensais e patogênicos a eles associados. Essa proposta multidisciplinar reúne pesquisadores de instituições de diferentes regiões brasileiras e também do exterior, contemplando seis Programas de Pós-Graduação e prevendo a formação de vários Mestres e Doutores na área de Ciências do Mar. Os projetos a serem desenvolvidos apresentam atividades diretamente vinculadas à Pesquisa Científica, Formação de Recursos Humanos e Extensão Universitária. A formação dessa rede colaborativa inter-regional em Microbiota, inédita nas Ciências do Mar, contribuirá sobremaneira para a ampliação e o fortalecimento de grupos nacionais de pesquisa na área de Biotecnologia aplicada à Aquicultura.
Integrantes:
Oscarina Viana de Sousa – Coordenadora; Rodrigo Maggioni; Luciane Maria Perazzolo; Rafael Diego da Rosa; Evelyne Bachère; Margherita Anna Antonia Maria Barraco; Delphine Destoumieux-Garzón; Patricia Mirella da Silva Scardua; Luis Fernando Marques dos Santos; Caroline Montagnani; Rafael Dias Mesquita; Marcelo Luiz Brunatto Falchetti; Samuel Milanez.
Financiador:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Bolsa.
- 2011 – Atual: Programa de monitoramento de resistência a substâncias antimicrobianas em áreas costeiras com concentração de cultivos de camarão Litopenaues vannamei.
Imagem ilustrativa.
Descrição: Em 2008, dentro do Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura e da Pesca, o governo federal, com a participação do setor produtivo e a sociedade civil organizada, elaborou o ?Mais Pesca e Aqüicultura? ? Plano de Desenvolvimento Sustentável (Ministério da Pesca e Aquicultura). Esse plano tem como objetivo principal promover o desenvolvimento sustentável do setor pesqueiro e aqüícola e a consolidação de uma política de Estado com inclusão social e contribuição para a segurança e soberania alimentar do Brasil através de ações prioritárias. A necessidade de medidas de sanidade aos organismos aquáticos cultivados para controlar os fatores de risco de transmissão e disseminação de enfermidades e a adoção de princípios internacionais e códigos de conduta responsável para a aqüicultura sustentável são objetivos específicos dentro do plano nacional. Para tanto, o país precisa avançar em pesquisas e tecnologias que não somente permitam o aumento quantitativo da produção aquícola mas também forneçam subsídios para o melhoramento da qualidade desses produtos, garantindo a segurança alimentar e criando condições competitivas no mercado internacional. Nesse contexto, o estabelecimento de parâmetros realistas e a regulamentação do uso de substâncias antimicrobianas na etapa de cultivo dos organismos aquáticos é um passo fundamental. É importante que uma legislação que regulamente o uso de medicamentos veterinários na aqüicultura, e mais especificamente na carcinicultura, se baseie em estudos científicos realizados nas condições climáticas e manuseio dominantes na produção nacional. De outro lado, o estabelecimento de análises de controle dos produtos comercializados necessitam de métodos fidedignos. Como no Brasil não há antimicrobianos legislados especificamente para aplicação na aqüicultura que possam ser utilizados na criação de camarões, moluscos e peixes, os produtores utilizam medicamentos regulamentados para outros tipos de animais, inclusive animais terrestres.
Integrantes:
Francisca Gleire Rodrigues de Menezes – Coordenadora; Oscarina Viana de Sousa; Regine Helena Silva dos Fernandes Vieira; Jackson Rafael Oliveira Peixoto; Daniel Rodrigues dos Santos.
Financiadores:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Bolsa; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Auxílio Financeiro.
